24/05/2022 09:41

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Com a disseminação de casos de varíola dos macacos em diferentes continentes, a Anvisa recomendou o reforço de medidas não farmacológicas.

Elas incluem o distanciamento, uso de máscaras e higienização, principalmente em aeroportos e aeronaves.

Desde o início do mês, ao menos 120 ocorrências da doença foram confirmadas em 15 países.

O Ministério da Saúde instituiu ontem uma sala de situação para monitorar o cenário da ortopoxvirosis simia no Brasil. 

A Anvisa justifica que o pedido busca retardar a entrada do vírus no Brasil // Reprodução

No domingo, foram registrados casos suspeitos na Argentina.

A varíola dos macacos é, na verdade, uma doença original de roedores silvestres, mas isolada inicialmente em macacos.

É frequente na África, onde é considerada endêmica, mas de ocorrência muito rara em outros continentes.

"Acho muito difícil que (a doença) não chegue aqui", afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez.

Segundo ele se trata de uma doença considerada benigna e, além disso, existem tratamento e vacinas.

Qualquer pessoa que apresente sintomas compatíveis (especialmente erupções cutâneas) e histórico de viagens para áreas onde há casos e/ou apresente alguma exposição de risco com casos suspeitos, prováveis ou confirmados, deve tomar medidas de isolamento social, como não ir à escola, trabalho ou eventos.

Também deve implementar medidas de proteção respiratória (uso adequado de máscara, ambientes ventilados e distanciamento de outras pessoas) e consultar imediatamente o sistema de saúde.

Em caso de erupção cutânea, o paciente deve ser isolado e avaliado como um caso suspeito, e uma amostra deve ser coletada para análise laboratorial.

Com informações do Estadão Conteúdo

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