Após a morte de Hitler, surgiram várias teorias da conspiração relacionadas à sua vida e seus últimos dias. Conheça alguns fatos sobre a vida e os dias finais do ditador.
Adolf Hitler, nasceu em 20 de abril de 1889 em Braunau am Inn, Áustria.
Ele tornou-se uma figura histórica como líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), mais conhecido como Partido Nazi, além de ter ocupado os cargos de chanceler e führer (líder) da Alemanha.
No entanto, seu regime sombrio marcou a história mundial.
Inicialmente, Hitler aspirava seguir uma carreira nas artes visuais, mas seu destino tomou um rumo totalmente diferente.
Em 1921, ele assumiu a liderança do partido nazista, e em 1923, foi preso e encarcerado por sua participação em uma tentativa de golpe contra o governo alemão.
Durante seu tempo na prisão, Hitler escreveu "Minha Luta" (Mein Kampf em alemão), onde expôs uma visão extremamente nacionalista e antissemita da história humana.
Esse livro se tornou um pilar da ideologia nazista.
Em 1932, Hitler e seu partido nazista se tornaram a maior força política na Alemanha.
Em 1933, ele assumiu o cargo de chanceler.
Após a morte do presidente alemão Paul von Hindenburg em 1934, Hitler se autoproclamou Führer do Povo, consolidando assim seu controle sobre o Estado.
Hitler desempenhou um papel fundamental no desencadeamento da Segunda Guerra Mundial e na execução do Holocausto.
Sob seu comando, milhões de pessoas, predominantemente judeus, foram sistematicamente perseguidas e mortas em uma das páginas mais sombrias da história.
Adolf Hitler repassa as tropas
Adolf Hitler repassa as tropas
A ideologia de Hitler buscava a expansão territorial, a criação de um estado alemão racialmente puro e a eliminação de judeus europeus e outros grupos considerados inimigos do regime.
Nos últimos anos da guerra, Hitler, em um estado de saúde debilitado, dirigiu operações a partir de seu quartel-general no leste e evitou visitar áreas bombardeadas.
Com a derrota iminente, ele optou por tirar a própria vida.
Adolf Hitler deixou um legado sombrio na história do século XX, sendo responsável por atrocidades inimagináveis.
Seu regime nazista é um lembrete sombrio das consequências do extremismo e do ódio. Seu legado continua a ser objeto de estudo e reflexão em todo o mundo.
Reveses marcantes em 1942: no final desse ano, o panorama da Segunda Guerra Mundial começou a se alterar.
As perdas em El-Alamein, no Egito, e em Stalingrado, na antiga União Soviética, juntamente com o desembarque norte-americano no norte da África, sinalizaram uma virada no conflito que também afetou o estado emocional e físico do Führer alemão.
Confrontado com o avanço das forças inimigas e o bombardeio das cidades alemãs, Hitler retirou-se, optando por dirigir as operações de seu quartel-general no leste.
Paralelamente, ele rejeitou qualquer visita a áreas devastadas e, segundo relatos da Britannica, tornou-se cada vez mais dependente dos cuidados de seu médico, Theodor Morell, e da ingestão de uma variedade de medicamentos.
Invasão da Normandia / Fotos: Wikipédia
Invasão da Normandia / Fotos: Wikipédia
A 6 de junho de 1944, as forças aliadas desembarcaram na Normandia, França, num evento que ficou conhecido como Dia D.
Este momento crítico marcou o início do fim para as aspirações nazistas na guerra e para o próprio Hitler.
À medida que a Alemanha se aproximava da derrota, aumentou a resistência interna contra o regime nazista.
Em um dos atentados mais audaciosos, em 20 de julho de 1944, o coronel Claus von Stauffenberg tentou assassinar Hitler com uma bomba durante uma conferência na Prússia Oriental.
Contudo, contra todas as expectativas, Hitler sobreviveu com ferimentos leves e os conspiradores, com raras exceções, foram rapidamente executados.
Ainda em 1944, em dezembro, Hitler fez uma última tentativa estratégica ao deslocar seu quartel-general para o oeste, liderando o que ficou conhecido como a Batalha das Ardenas na Bélgica.
Mas, conforme 1945 avançava e a situação se tornava cada vez mais precária, Hitler restringiu seus movimentos, optando por permanecer na Chancelaria de Berlim e em seu bunker subterrâneo.
Confrontado com a realidade de uma derrota iminente, Adolf Hitler tomou a decisão de tirar a própria vida.
No entanto, antes deste passo definitivo, na noite de 29 de abril, o líder nazista se casou com Eva Braun, sua companheira de longa data, em um ato íntimo e cercado de segredo.
Com o fim se aproximando, Hitler ditou suas últimas vontades aos oficiais nazistas que o acompanhavam.
Designou o almirante Karl Dönitz como seu sucessor, elevando-o à posição de chefe de estado, e nomeou Joseph Goebbels, seu fiel ministro da propaganda, como o novo chanceler.
No dia 30 de abril de 1945, após uma breve despedida de Goebbels, Hitler retirou-se para sua suíte particular e cometeu suicídio.
Eva Braun, seguindo os passos de seu recém-marido, também tirou sua própria vida.
A morte de uma figura tão polêmica e central não poderia deixar de gerar especulações.
Os soviéticos, inicialmente, afirmaram não ter confirmado a morte de Hitler, o que alimentou uma série de teorias da conspiração, insinuando que o líder nazista teria sobrevivido.
Conforme os anos se passaram, informações mais concretas surgiram.
Segundo a Enciclopédia Britannica, os soviéticos conseguiram recuperar e identificar os restos mortais do Führer através de registros dentários.
Em um ato final para garantir que o túmulo de Hitler não se tornasse um local de peregrinação neonazista, seu corpo foi exumado, cremado e suas cinzas dispersas em 1970.
Com informações da BBC News
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