A alta se deu na comparação com o mesmo mês de 2021, segundo levantamento divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Nos primeiros quatro meses do ano, o consumo registra alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, os resultados indicam que há crescimento consistente do consumo nesta primeira parte do ano.
Em comparação com março, a expansão do consumo em abril ficou 4,2%.
Para este ano, a previsão da Abras é que o consumo das famílias tenha crescimento de 2,8%.
Imagem: Sergio Moraes / Reuters
A cesta com os 35 produtos mais consumidos em supermercados registrou, no acumulado de janeiro a abril, alta de 8,31% em relação ao mesmo período de 2021.
No acumulado de 12 meses, os preços tiveram alta de 17,87%.
Os produtos com as maiores altas no primeiro quadrimestre de 2022 foram o leite longa vida (22,35%), o óleo de soja (20,38%), o feijão (19,71%) e a farinha de trigo (15,45%).
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De acordo com Milan, os preços dos produtos têm sofrido diversas pressões inflacionárias, como o aumento dos custos com energia com a Guerra na Ucrânia.
Para ele, é necessário reduzir, ainda que momentaneamente, os impostos para conseguir conter a alta inflacionária.
“Pelo menos um período de corte desses impostos.
Um esforço do governo federal, estadual, municipal no sentido de criar alternativas para a gente ter uma cesta básica desonerada”, defendeu.